Amazônia em foco: Brasil participa dos Acordos Artemis da Nasa

Embora sem tradição em missões espaciais, o Brasil se junta a outros 26 países no programa de exploração lunar da Nasa.

O Brasil, apesar de não ter uma tradição consolidada em projetos espaciais envolvendo missões humanas ao espaço sideral, está dando um passo significativo para se conectar com outros mundos. O país é um dos 27 que já aderiram aos Acordos Artemis, um programa de cooperação liderado pela Nasa, a agência espacial americana, que visa a exploração da Lua como um meio para alcançar Marte.

No entanto, o Brasil não tem planos de construir naves espaciais, foguetes ou jipes lunares, conforme destacou Marco Antonio Chamon, o novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). A AEB é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. “Podemos contribuir com alimentação e perfuração de solo”, disse Chamon, um engenheiro elétrico formado pela Universidade de Campinas (Unicamp), mestre em engenharia e tecnologia espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ITA e doutor em eletrônica pela Ecole Nationale Supérieure de L’Aéronautique et de L’Espace.

Chamon também expressou uma perspectiva pragmática sobre a participação do Brasil na exploração espacial. “Eu prefiro olhar o desmatamento do que mandar um homem à Lua”, afirmou.

Com informações do Valor Globo.

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