26 de Julho: Dia internacional de conservação dos manguezais

"Aumento da conscientização sobre a importância dos manguezais para a segurança alimentar e proteção contra desastres naturais

O Dia Internacional de Conservação dos Ecossistemas dos Manguezais, celebrado em 26 de julho, destaca a importância crucial desses ecossistemas para a segurança alimentar e a proteção contra desastres naturais. Os manguezais, ricos em biodiversidade, desempenham um papel vital na luta contra o aquecimento global.

A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, descreveu os manguezais como “uma conexão entre a terra e o mar” e “paraísos de vida que devem ser protegidos”. Segundo ela, esses ecossistemas são “um universo raro e frágil” que está atualmente em perigo.

A UNESCO estima que mais de três quartos dos manguezais do mundo estão ameaçados, juntamente com todos os organismos aquáticos e terrestres que dependem deles. Esses ecossistemas são fundamentais para o bem-estar, a segurança alimentar e a proteção das comunidades costeiras em todo o mundo. Eles abrigam uma rica biodiversidade e fornecem um habitat valioso para peixes e crustáceos.

Os manguezais também servem como uma forma de defesa costeira natural contra tempestades, tsunamis, aumento do nível do mar e erosão. Seus solos são sumidouros de carbono altamente eficazes, retirando grandes quantidades de gás da atmosfera.

No entanto, os manguezais estão desaparecendo de três a cinco vezes mais rápido do que as florestas globais em geral, causando impactos ecológicos e socioeconômicos significativos. As estimativas atuais indicam que a cobertura de mangue caiu pela metade nos últimos 40 anos.

Para combater essa tendência, a UNESCO está liderando um projeto para restaurar os manguezais em sete países da América Latina: Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, México, Panamá e Peru. O objetivo é criar oportunidades econômicas para as comunidades locais, ao mesmo tempo que promove a troca de conhecimento entre as populações indígenas e a comunidade científica.

Com informações do ONU NEWS

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