Cybersegurança em um Mundo Conectado: Como o Tribunal de Contas do Estado do Pará está se Preparando para o Futuro

Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança cibernética tornou-se uma preocupação primordial. Hoje, estamos conectados à internet em quase todos os dispositivos: celulares, tablets, relógios, TVs e até alguns eletrodomésticos. Com essa conectividade, é necessário adotar medidas para proteger nossas informações e evitar sermos vítimas de golpes. No setor público, essa necessidade é ainda mais premente.

Com o objetivo de enfrentar esses desafios, o Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) promoveu o curso “Fraudes e Proteção em Ambiente Cibernético – Mitigação de Riscos”. Ministrado pelo professor e servidor da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Alessandro Gonçalves Barreto, o curso buscou esclarecer como ocorrem os crimes cibernéticos e ampliar os conhecimentos sobre defesa e prevenção.

A Conselheira Presidente Rosa Egídia Crispino C. Lopes destacou a importância da capacitação diante dos avanços tecnológicos. “Vivemos conectados em um mundo digital que traz muitas facilidades para a nossa vida e agilidade nas nossas atividades aqui no tribunal, mas também apresenta inúmeros riscos à nossa privacidade e segurança”, enfatizou a Conselheira.

O curso abordou temas como os riscos da exposição na internet, engenharia social, tipos de golpes e fraudes em ambiente digital, vulnerabilidades dos usuários e formas de proteção. Alessandro Gonçalves Barreto iniciou o curso com um panorama dos principais tipos de cibercrimes, utilizando exemplos de depoimentos da plateia e de casos em que teve que atuar para combater crimes digitais.

Ele também elucidou como ocorrem os principais golpes em aplicativos de mensagens como WhatsApp e redes sociais como Instagram, tipos de fraudes financeiras, smartphones subtraídos, blindagem cibernética, e-mail e VOIP. Em entrevista concedida ao TCE, Alessandro parabenizou a instituição pela oferta da capacitação aos servidores. “Trazer esse conhecimento aos servidores é importante, pois ao conhecerem os riscos e as vulnerabilidades principalmente com senhas, e-mails e informações pessoalmente identificáveis, eles entendem quais as medidas que precisam tomar e proteger a instituição e seus dados”, afirmou.

A internet tornou-se um ambiente propício a diversos tipos de crimes. Portanto, é fundamental aperfeiçoar a segurança neste ambiente para reduzir os riscos, valendo-se de procedimentos úteis e ferramentas seguras de proteção à privacidade online.

A oficina trouxe novos conhecimentos que vão auxiliar a Corte de Contas face aos novos desafios tecnológicos em todas as áreas da governança pública, como também para os servidores que são usuários diretos dos sistemas e canais digitais do TCE.

A ação educativa faz parte do Programa de Segurança Institucional a ser implementado na instituição, por iniciativa do assistente doGabinete Militar do TCE, coronel PM Fabrício Silva Bassalo, com o apoio da Escola de Contas Alberto Veloso (Ecav). O objetivo será instituir medidas que compõem a segurança do Tribunal, que compreendem a segurança de pessoas, do material, das áreas e instalações e da informação.

Nos casos em que houver crimes cibernéticos, a vítima pode procurar a Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernético (DECCC) em Belém, que tem atribuição para fazer a prevenção e a repressão das ações delituosas de natureza penal cometidas por meios tecnológicos que utilizam computadores, redes digitais, dispositivos de comunicação ou qualquer outro sistema informatizado.

A iniciativa do TCE-PA é um exemplo de como as instituições públicas estão se adaptando à realidade digital e buscando formas de proteger suas informações e seus funcionários. A segurança cibernética é uma questão de extrema importância em um mundo cada vez mais conectado, e ações como essa são fundamentais para garantir a segurança e a privacidade de todos.

Em um mundo onde a conectividade é uma constante, a segurança cibernética deve ser uma prioridade. O TCE-PA está dando um passo importante nessa direção, capacitando seus funcionários e implementando medidas para garantir a segurança de suas informações. É um exemplo que deve ser seguido por outras instituições, tanto no setor público quanto no privado.

Com informações do TCE-PA