Julho Registra o Dia Mais Quente da História

O planeta Terra registrou na primeira semana de julho o dia mais quente de sua história, um marco alarmante que reforça a urgência de ações efetivas contra o aquecimento global. Segundo o Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos (NOAA), a temperatura média global na segunda-feira, 3 de julho, atingiu 17,01ºC, superando o recorde anterior de 16,92° C, registrado em agosto de 2016.

Este fenômeno não é isolado. Ondas de calor intensas têm sido registradas em diferentes partes do globo, como o sul dos Estados Unidos, algumas regiões da China e da África. Além disso, fenômenos climáticos como o El Niño estão se tornando mais intensos. De acordo com a NOAA, o El Niño deve ter uma das ocorrências mais intensas dos últimos 70 anos.

Os impactos do aquecimento global vão além do desconforto físico. Setores como a agricultura, o setor elétrico e outras atividades econômicas também são afetados. No Centro-Oeste brasileiro, por exemplo, a previsão é de um inverno seco e com temperaturas mais elevadas do que em anos anteriores.

Diante deste cenário, a cientista climática Friederike Otto, do Instituto Grantham para Mudanças Climáticas e Meio Ambiente do Imperial College London, na Inglaterra, alerta: “Esse não é um marco para se comemorar”.

Os registros de temperaturas recordes e os impactos econômicos e sociais do aquecimento global evidenciam a necessidade de ações efetivas por parte dos governos e da sociedade civil. A Conferência das Partes (COP), evento anual da ONU, é um momento crucial para a discussão e planejamento dessas ações.

A COP reúne líderes mundiais para discutir e implementar medidas para combater as mudanças climáticas. No entanto, é necessário que essas discussões se traduzam em ações concretas e efetivas. Afinal, o aquecimento global não é apenas uma questão ambiental, mas também social e econômica.

O momento é de urgência. A cada novo recorde de temperatura, fica mais evidente que o aquecimento global é uma realidade que precisa ser enfrentada com seriedade e comprometimento. Governos e sociedade civil devem unir esforços para planejar e implementar ações que minimizem os danos e garantam um futuro sustentável para o planeta.

Com informações do portal Sagres

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