Aumento de casos de crises respiratórias no Amapá


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O Amapá enfrenta um cenário preocupante no início do chamado “verão amazônico”, período marcado por intensificação de chuvas e elevação da umidade do ar, fatores que historicamente contribuem para o aumento das doenças respiratórias na região. Dados recentes mostram que os hospitais infantis do estado estão com ocupação total de leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva, levando o governo a decretar situação de emergência em saúde pública.

Desde abril deste ano, o Pronto Atendimento Infantil (PAI) já registrou 1.215 crianças com síndrome gripal e 257 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No Hospital Estadual de Santana, foram atendidos 3.044 pacientes com quadros respiratórios, e o Hospital da Mulher Mãe Luzia contabilizou 51 casos em recém-nascidos, sendo 14 deles internados em UTI Neonatal2. O cenário reflete um aumento de 25% nas internações na última semana, superando as expectativas dos gestores para o período.

Relação com o verão amazônico

O Amapá, passa pelo chamado “verão amazônico”, caracterizado por chuvas intensas e elevação da umidade relativa do ar. Essas condições climáticas favorecem a proliferação de vírus respiratórios, como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Influenza A e B, além do SARS-CoV-2, causador da Covid-19. Estudos mostram que o aumento da umidade e das chuvas está associado a um maior número de internações por doenças respiratórias, especialmente entre crianças e idosos.

Importância da imunização

A vacinação é uma das principais estratégias para reduzir a gravidade das doenças respiratórias. A imunização contra a influenza (gripe) e a Covid-19 é fundamental para proteger não apenas o indivíduo, mas toda a comunidade, reduzindo o risco de surtos e complicações graves. No Amapá, assim como em outros estados, a Secretaria de Saúde reforça a importância de manter o calendário vacinal atualizado, especialmente para grupos de risco.

Cuidados preventivos

Com o aumento dos casos, é essencial que a população adote medidas de prevenção, tais como:

  • Uso de máscaras em locais fechados ou aglomerados
  • Higiene frequente das mãos
  • Manutenção dos ambientes ventilados
  • Evitar contato com pessoas doentes
  • Não levar crianças com sintomas de gripe para a escola ou creche, para evitar a disseminação dos vírus

Crianças, idosos e pessoas com comorbidades (como doenças cardíacas, pulmonares, diabetes, entre outras) são os grupos mais vulneráveis e devem redobrar a atenção aos cuidados preventivos.

Ações do governo

O governo do Amapá tem adotado medidas emergenciais para enfrentar o surto, como a abertura de novos leitos, reorganização do fluxo de atendimento, adaptação de salas vermelhas (suporte avançado à vida) e salas brancas (ambientes com controle rigoroso de contaminação). Essas ações buscam garantir assistência adequada à população e minimizar o impacto do aumento de casos nas unidades de saúde.

A Secretaria de Saúde do Amapá tem destacado a evolução dos casos e as ações de combate ao surto, reforçando a importância da colaboração da população e dos profissionais de saúde neste momento crítico. O compromisso do governo em garantir assistência e a mobilização da rede pública são fundamentais para conter o avanço das doenças respiratórias.

Aguardando posicionamento da Secretaria de Saúde

Enviamos uma solicitação de nota oficial para a Secretaria de Saúde do Amapá, porém, até a publicação desta matéria, não obtivemos resposta.


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