Governo anuncia 130 mil novas moradias pelo Minha Casa, Minha Vida

Durante a 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada em 20 de maio de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciaram a seleção de 130 mil novas unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O objetivo é atender famílias de baixa renda e estimular a economia por meio da construção civil.

“Ao final deste encontro, vocês, prefeitos, podem começar a procurar o Governo Federal para se inscrever e concorrer a novas casas. O que está em jogo é a necessidade dos moradores de cada cidade, que precisam de casas”, orientou o presidente Lula.

O novo ciclo de contratações prevê 110 mil unidades em áreas urbanas, sendo 100 mil destinadas a famílias inscritas nos cadastros municipais e 10 mil para situações específicas, como localidades impactadas por obras públicas federais ou afetadas por emergências e calamidades. Além disso, 20 mil unidades serão destinadas a municípios com até 50 mil habitantes.

O ministro Jader Filho destacou a importância do programa para a geração de empregos e melhoria da qualidade de vida:

“O que nós desejamos é que essas obras sejam selecionadas e, imediatamente, elas gerem emprego, renda e que, o quanto antes, a gente esteja entregando novas moradias a comunidades ao redor do Brasil. Todos esses novos empreendimentos têm que ter biblioteca e varanda, para que a gente possa dar um conforto melhor às famílias.”

As propostas devem priorizar terrenos com boa inserção urbana, próximos a equipamentos públicos e serviços essenciais, visando melhorar a qualidade de vida das famílias beneficiadas e reduzir os impactos ambientais com deslocamentos urbanos. O modelo de ingresso será o “balcão”, em que as propostas são recebidas e analisadas pela Caixa Econômica Federal conforme a ordem de cadastramento e apresentação da documentação necessária.

Os tetos de subvenção para as novas unidades variam entre R$ 140 mil e R$ 175 mil para casas, e entre R$ 143,5 mil e R$ 180,5 mil para apartamentos. Na região Norte, os valores poderão ser acrescidos em até 10%, devido aos maiores custos de construção observados na região.

Com essa iniciativa, o governo federal através do ministério das cidades, reforça o compromisso com a redução do déficit habitacional e o desenvolvimento social e econômico do país.

Com informações de: Agência Gov