Curso de Operações Aéreas no Amapá seleciona candidatos aptos para prosseguirem na formação dos futuros operadores aerotáticos do GTA
Neste sábado, 5, chegou ao fim mais uma fase do III Curso de Operações Aéreas (COA), coordenado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp), por meio do Grupamento Tático Aéreo (GTA).
Após passarem pelo Teste de Aptidão Física, os candidatos finalizaram o Teste de Habilidades Específicas (THE), que incluiu salto em plataforma, mergulhos vertical em apneia, flutuação, prática de tiro, subida na corda e corrida rústica. A iniciativa faz parte das políticas de fortalecimento e valorização dos servidores da Segurança Pública, do Governo do Amapá.
Foram dois dias de THE com provas intensas com 27 candidatos, que iniciaram as atividades pertinentes a formação no III COA, sendo que 20 se tornaram aptos e seguem para continuidade do certame, que tem previsão para terminar em junho deste ano. A aula inaugural acontece no dia 25 de abril.
“Após todas essas etapas, os candidatos aptos formarão, então, o corpo de alunos para iniciar com a aula inaugural. A partir disso, teremos um quadro de trabalho semanal com várias instruções, disciplinas, conhecimentos, treinamentos, provas e avaliações. A duração será de 8 semanas, iniciando no dia 28 de abril, com encerramento previsto em 20 de junho”, explicou o capitão da Polícia Militar, Waldecy Teles, operador aerotático e coordenador do III COA.
Teles pontua ainda que ao final de todos os processos, serão apresentados para a sociedade os novos operadores aerotáticos do Amapá, formados com estrutura totalmente do Estado com instrutores da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil e do próprio GTA.
“Este curso é um marco histórico, não só para o GTA, mas para a Segurança Pública, pois acontece após 17 anos da última formação de operadores aerotáticos. Muitos servidores de fato, em anos anteriores, foram para fora do Estado, com as nossas coirmãs, procurar essa especialização. Hoje essa realidade é diferente. Os servidores públicos que estão no III COA, nesse processo, não precisaram sair do Amapá, porque a Segurança Pública, neste momento, está oferecendo essa oportunidade para eles, que estão comprometidos, passando por essas etapas técnicas e físicas necessárias para iniciar o curso”, pontuou o coordenador.
Mulheres no III COA
Atualmente o Grupamento Tático Aéreo não tem efetivo feminino, e dos 20 candidatos, 3 mulheres seguem na busca da conquista de pertencer ao GTA. É o caso da soldado Josilene Carvalho, da Polícia Militar, pertencente ao Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ela conta que está correndo atrás de um sonho profissional.
“Esse é um curso muito aguardado, principalmente por mim, que tenho o sonho de ser uma ‘falcão’. Atualmente não existem mulheres no GTA, então a conclusão desse curso, para mim e para todo feminino que está participando, é algo muito importante, será mais uma conquista em nossas carreiras”, destacou a militar.
Quem também está confiante e empenhada no curso é a subtenente do Corpo de Bombeiros, Karita Pasini: “Eu tenho 16 anos de corporação e pela primeira vez eu estou vendo uma edição para o GTA dentro da minha vida militar. E aí a gente consegue ver nisso, o foco que o Governo do Estado está tendo com a Segurança Pública. Em particular nesse curso do COA, estamos sendo, todos, preparados psicologicamente e fisicamente para que dê tudo certo. Chegarei a formação, se Deus quiser”, expressou a subtenente.
Atuação
Conforme a Sejusp, o certame é um dos mais aguardados da Segurança Pública, pois o processo, que também conta com apoio do Instituto de Ensino de Segurança Pública (Iesp/Sejusp), irá formar os futuros operadores aerotáticos do GTA, disponibilizando ao final da formação, novos integrantes multimissão que atuarão em diversos cenários.
Os agentes irão operar com técnicas e procedimentos necessários para atendimento e resolução de ocorrências de resgate, busca e salvamento, missões humanitárias, combate às organizações criminosas, tráfico de drogas com o uso de viaturas em solo e aeronaves, além do apoio e suporte a outros órgãos e instituições.
Fonte: Agência Amapá