Defesa de Anderson Torres Classifica Denúncia de Trama Golpista como “Obra de Ficção”
A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a denúncia sobre uma suposta trama golpista é uma “obra de ficção” e uma medida “irresponsável” da Procuradoria-Geral da República (PGR).
As declarações constam na manifestação dos advogados, protocolada na noite de 6 de março de 2025, último dia para a defesa dos denunciados se manifestarem sobre a acusação da PGR.
Torres foi acusado de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. No entanto, na data dos acontecimentos, ele estava de férias com a família nos Estados Unidos.
No documento, os advogados negam que Torres tenha sido omisso e afirmam que as passagens foram compradas antecipadamente. A defesa argumenta que a secretaria não ficou sem comando e que já havia um plano de integração das forças locais. “Se tivessem cumprido à risca o plano assinado, esses fatos jamais teriam acontecido”, afirmam.
Sobre a chamada “minuta do golpe”, apreendida pela Polícia Federal na casa de Torres, a defesa declara que o documento é “apócrifo” e “não possui qualquer valor jurídico”. A importância dada pela acusação à minuta é questionada, já que, segundo a defesa, documentos de conteúdo semelhante continuam circulando em domínio público.
Após a entrega de todas as defesas, o STF deverá marcar o julgamento da denúncia.
Com informações: Agência Brasil.