Belém

35ª Bienal de São Paulo chega ao Museu de Arte de Belém, em março

A Bienal paulista é a mais antiga do mundo e é também o maior evento de arte contemporânea do hemisfério Sul e das Américas. Em 2023, a 35ª edição ganhou protagonismo na cena paulista e todos os holofotes do cenário artístico e cultural. Em 2024, um recorte do evento chegará a Belém, ocupando duas salas expositivas do Museu de Arte de Belém, a Sala Antonieta Santos Feio e a sala Theodoro Braga, respeitando e adaptada às características e ao contexto da cidade.

Parceria – A presidente da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), Inês Silveira, assinou nesta quinta-feira, 8, em São Paulo, o termo de parceria com a Fundação Bienal de São Paulo, garantindo que o programa de mostras itinerantes, pela segunda vez, visite também a capital paraense. A exposição será aberta no dia 28 de março, no Mabe, que fica no Palácio Antônio, prédio histórico recentemente reaberto e restaurado pela Prefeitura. A entrada será gratuita.

“Na gestão da Prefeitura de Belém, acreditamos firmemente que a cultura é essencial para a vida humana, assim como para a preservação da história e identidade de um povo. É com grande entusiasmo que receberemos a exposição da Bienal de São Paulo, em nossa cidade”, explica Inês.

Expansão – Ao todo serão visitadas 15 cidades no Brasil e no mundo. Para os curadores Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel é significativo que a exposição viaje por todas as regiões do país e internacionalmente: “Os debates propostos pela 35ª Bienal atravessam inúmeros territórios de todo o mundo; assim, que as ‘Coreografias do Impossível’ não estejam restritas ao Pavilhão da Bienal é de extrema importância para o trabalho realizado”, complementa.

As etapas internacionais do programa de mostras itinerantes abrangerão três países, marcando a primeira vez que a Bienal estará no continente africano. Os países visitados serão Argentina (MALBA e Palácio Pereda, em Buenos Aires); pela primeira vez, Bolívia (local a ser confirmado); e Angola (Luanda, em parceria com o Instituto Guimarães Rosa).

A presidente da Bienal, Andréa Pinheiro, destaca a importância deste momento: “As itinerâncias da Bienal de São Paulo, implementadas como programa institucional permanente há mais de uma década, reforçam que a mostra é um patrimônio de todos os brasileiros e leva a produção artístico-curatorial do Brasil para o mundo”.

Reprodução Agência Belém.

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