Resultados positivos no combate à dengue deixam Pará fora da primeira fase da campanha
O estado do Pará, por seu sucesso no combate à dengue, enfrenta uma situação inesperada em 2024. Sua exclusão da primeira fase da campanha nacional de vacinação contra a doença. Essa decisão, tomada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), segue os critérios definidos pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os quais priorizam áreas com maior incidência da doença.
Curiosamente, a exclusão do Pará deve-se ao seu desempenho do estado no controle da dengue, com números inferiores de incidência e transmissão comparados aos estados selecionados para a campanha. Esta, programada para iniciar em fevereiro de 2024, focará em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo altamente suscetível e com elevada taxa de hospitalização. Idosos ainda não serão incluídos, visto que a vacina não foi aprovada pela Anvisa para esta faixa etária. O esquema vacinal prevê duas doses, administradas com um intervalo de três meses.
Os estados contemplados na primeira fase são Acre, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A seleção baseou-se na prevalência da dengue e nas populações mais afetadas.
A situação do Pará ressalta um aspecto crucial da saúde pública: o valor das estratégias eficientes de prevenção e controle de doenças. Apesar da exclusão inicial parecer contraproducente, ela reflete o êxito das medidas adotadas pelo estado na erradicação da dengue. Aguarda-se, com expectativa, as próximas etapas da campanha e as futuras ações para o Pará.
Com informações da Agência Brasil.
