Desenvolvimento Sustentável: Foco da 26ª Reunião da Sudam em Belém
A capital paraense sediou, na manhã da última sexta-feira, a 26ª reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). O evento, focado no planejamento para 2024, destacou a alocação dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), ambos vitais para o desenvolvimento sustentável da área.
A reunião foi marcada pela diversidade de participantes, incluindo figuras políticas e sociais relevantes. Presidida pelo ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, e com Paulo Rocha, superintendente da Sudam, na secretaria executiva, o encontro reuniu representantes dos setores produtivos, movimentos sociais e governos municipais dos nove estados amazônicos. Destacou-se também a discussão sobre incentivos fiscais para o desenvolvimento regional.
O prefeito interino de Belém, Edilson Moura, destacou a relevância da Amazônia tanto no Brasil quanto no mundo. Ele ressaltou a urgência de políticas de desenvolvimento que garantam a dignidade dos 30 milhões de habitantes da região, enfatizando a importância de práticas sustentáveis para a preservação amazônica.
O apoio do governo federal à Amazônia, especialmente na redução das desigualdades regionais, foi um tema chave. A ênfase foi colocada na revitalização das estratégias políticas para o desenvolvimento regional, ressaltando o compromisso governamental com políticas que beneficiam diretamente a região amazônica.
O superintendente da Sudam, Paulo Rocha, destacou os esforços em compreender melhor as demandas da Amazônia. Informou que, devido a compromissos urgentes relacionados a eventos climáticos severos, as visitas programadas a todos os estados amazônicos foram reagendadas para o ano seguinte, sublinhando a importância desses encontros para o planejamento regional.
O Conselho Deliberativo da Sudam, encarregado de definir a distribuição dos financiamentos de 2024, inclui governadores dos Estados da Amazônia Legal, ministros, prefeitos, representantes empresariais, da classe trabalhadora e o presidente do Banco da Amazônia. Essa composição diversa assegura uma abordagem inclusiva e multifacetada no desenvolvimento da região.
Com informações da Agência Belém.