A influência do pastor Silas Malafaia no cenário legislativo brasileiro, especialmente entre parlamentares evangélicos, é evidenciada em sua recente atuação contra a reforma tributária aprovada no Senado, agora em análise na Câmara dos Deputados. Silas Malafaia, utilizando suas redes sociais, expressou descontentamento com a reforma e ameaçou escrutinar os votos dos deputados evangélicos que apoiarem o texto.
Mesmo sem mandato político, Malafaia destacou os votos dos senadores evangélicos que apoiaram a proposta do governo Lula, prometendo vigilância similar aos deputados que votarem a favor. Esse posicionamento é interpretado por alguns como uma tentativa de limitar o apoio da bancada evangélica ao projeto.
A postura de Malafaia causou desconforto na Frente Parlamentar Evangélica (FPE), conforme declarações privadas. Alguns deputados estão preocupados com a influência de Malafaia nas decisões legislativas dos evangélicos, embora reconheçam que ele pode impactar deputados mais sensíveis à opinião pública nas redes sociais.
Em um vídeo no YouTube, Malafaia criticou as propostas do governo Lula, classificando-as como ideologicamente tendenciosas e inaceitáveis para os evangélicos. Apesar de a reforma tributária ter atraído votos até de membros da oposição, que a consideram uma política de Estado necessária, Malafaia a descreveu pejorativamente e prometeu monitorar os votos dos deputados evangélicos.
Malafaia citou cinco senadores evangélicos que apoiaram a reforma: Alan Rick (União-AC), Daniella Ribeiro (PSD-PB), Eliziane Gama (PSD-MA), Carlos Viana (Podemos-MG), Zequinha Marinho (Podemos-PA) e Laércio Oliveira (PP-SE), destacando sua influência e a potencial repercussão de suas ações.