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Ação da Shell Contra Greenpeace Pode Definir Futuro dos Protestos Ambientais

A Shell, uma das principais empresas globais do setor de petróleo e gás, está processando o Greenpeace do Reino Unido e o Greenpeace Internacional. A multinacional busca uma indenização de 8,6 milhões de dólares e almeja impor uma proibição mundial dos protestos do Greenpeace em suas plataformas de petróleo e gás.

A ação judicial da Shell surge como resposta aos protestos organizados pelo Greenpeace, durante os quais ativistas ocuparam uma de suas plataformas petrolíferas. Esses protestos tinham o objetivo de destacar a exploração de novos campos de petróleo e gás e pressionar a empresa a contribuir para um fundo de compensação por perdas e danos associados às mudanças climáticas. Yeb Saño, diretor executivo do Greenpeace no Sudeste Asiático, é um dos indivíduos citados na ação, após tentativas de embarque na plataforma e protestos em um porto na Noruega.

Este litígio sublinha o crescente embate entre corporações do setor petrolífero e grupos ativistas em torno da justiça climática e do direito à manifestação. O desfecho deste caso pode trazer consequências relevantes tanto para o ativismo ambiental quanto para as operações das empresas no ramo energético.

Com informações do Greenpeace.

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