Meio Ambiente

Inclusão e participação indígena na agenda da COP28

A COP28, a ser realizada em Dubai em novembro, está implementando medidas significativas para ampliar a participação e representação dos povos indígenas nas discussões e negociações climáticas de alto nível. Razan Al Mubarak, representante da ONU para mudanças climáticas na COP28, anunciou iniciativas que incluem apoio financeiro, acomodações subsidiadas, serviços de tradução inéditos e financiamento de relatórios focados em oportunidades econômicas para povos indígenas e comunidades locais envolvidas em ações climáticas.

Essas medidas visam a integrar autenticamente as perspectivas valiosas dos povos indígenas, que, apesar de serem reconhecidos como um dos nove grupos constituintes oficiais na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, permanecem sub-representados nos processos climáticos multilaterais e recebem uma parcela insuficiente do financiamento internacional para a ação climática.

A presidência da COP28 e a equipe de campeões de alto nível para mudanças climáticas da ONU têm mantido diálogos constantes com organizações de povos indígenas, buscando soluções para superar obstáculos ao envolvimento autêntico e eficaz na COP28. A inclusão dos povos indígenas é vista não apenas como um imperativo moral, mas também como uma necessidade crucial para resolver a crise climática, dada a sua contribuição significativa à proteção da biodiversidade e ao conhecimento ecológico e tradicional.

Além das medidas anunciadas, outras iniciativas já foram implementadas, incluindo o apoio ao Pavilhão dos Povos Indígenas e a garantia de espaço cerimonial na conferência. A questão do acesso direto ao financiamento para povos indígenas e comunidades locais também está sendo ativamente abordada, reconhecendo o papel vital que desempenham como administradores da natureza e protetores da biodiversidade.

Com informações da Agência de notícias dos EAU.

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