Helder: “Discutimos a Amazônia de hoje para criar o futuro”

A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias inicia nesta quarta-feira (30) e vai até o dia 1º de setembro, em Belém.

Sede da futura COP 30, Belém novamente é palco de um evento que discute e vai debater o desenvolvimento socioeconômico sustentável. Na noite desta quarta-feira (30), foi iniciada a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias é realizada no Hangar Centro de Convenções, na capital paraense.

Na solenidade de abertura, o governador do Pará, Helder Barbalho, esteve presente junto à demais personalidades como Raul Jungmann, Diretor-Presidente do IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração) e María Alexandra Moreira López, Secretária Geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

“Pará é uma referência. Aqui habitam 9 milhões de brasileiros, 1/3 da população da Amazônia, com atividades econômicas que usam o solo para seu sustento. É a maior província minerária do Brasil, e contribuímos para a segurança alimentar do país, liderando cultura de cultivo importantes para a balança comercial brasileira. O segundo maior rebanho bovino e o maior bubalino do país, além da maior atividade de pesca artesanal que nos alavanca no protagonismo da pesca de captura”, afirmou Helder.

“É fundamental mostrar isso para dialogar o modelo futuro. Discutimos a Amazônia hoje, mas propomos um novo modelo de desenvolvimento da região, não excludente, mas constituído de uma economia de baixo carbono, com floresta viva como seu principal ativo”, continuou o governador do Estado. “Uma lógica que valorizar a biodiversidade é absolutamente decisiva”.

“O Pará busca implementar um modelo e se desafia a ter o protagonismo, comprometido em combater o desmatamento, a extração ilegal e não aceitando qualquer atividade fora da legalidade. É fundamental apresentar resultados. De janeiro a agosto, tivemos uma redução de 44% no desmatamento. Em relação a agosto do ano passado, a redução foi de 68%. Continuaremos firmes nessa missão”, continuou Helder. “Na última COP, o Pará apresentou o primeiro plano público de bioeconomia do Brasil, um Estado que faz da floresta viva sua principal oportunidade econômica, que dialpga com as próximas gerações.

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