Conselhão instala grupos para fortalecer a Amazônia
Em uma reunião significativa no primeiro dia dos Diálogos Amazônicos, realizada em Belém (PA) nesta sexta-feira (4/8), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, inaugurou dois novos grupos de trabalho. Esses grupos têm como objetivo abordar questões relacionadas à floresta amazônica e às comunidades que nela habitam.
O que é?
O Conselhão é um espaço de diálogo entre o Governo Federal e a sociedade brasileira. O grupo conta com 246 conselheiros, que representam trabalhadores, empresários e entidades setoriais, de modo a representar a pluralidade e a diversidade da sociedade brasileira. Criado em 2003 pela primeira vez, o Conselhão sempre teve grande importância ao levar demandas da sociedade ao presidente da República, ajudando na construção de políticas mais eficientes. Programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento foram gestados nesse formato. O conselho teve exitosa experiência em seus mais de 15 anos de existência, até ser extinto em 2019. Foi retomado em maio deste ano.
O GT Amazônia focará no fortalecimento da região, não apenas do ponto de vista territorial, mas também considerando seus potenciais econômico e cultural. O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) esclareceu que o grupo reunirá iniciativas de vários ministérios e interagirá com diversas partes da sociedade que compõem o Conselhão. O objetivo é construir um projeto de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, considerando-a como uma solução e um ativo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
Durante o evento, que aconteceu no Hangar Centro de Convenções e continuará até o dia 6/8, seguido pela Cúpula da Amazônia nos dias 8 e 9, o ministro também anunciou a criação de um grupo de trabalho específico para discutir a recuperação das áreas degradadas do país.
Em linha com o discurso do presidente Lula, o ministro enfatizou que o Brasil pode aumentar a produção agrícola, exportar mais e fornecer mais alimentos sem derrubar árvores. Ele destacou a necessidade de investir em modernização da agricultura, assistência técnica e logística para recuperar terras degradadas. O Ministério da Agricultura, em colaboração com o BNDES, está fazendo um grande esforço para atrair investimentos internacionais, com uma expectativa inicial de aproximadamente US$ 120 milhões para esses projetos.
Com informações do gov.br