Google e a missão de preservar a Amazônia

A gigante da tecnologia utiliza ferramentas inovadoras para monitorar e combater o desmatamento na maior floresta tropical do mundo.

A gigante da tecnologia, Google, está empenhada em usar suas ferramentas e recursos para preservar a Amazônia. A empresa divulgou detalhes de suas iniciativas no campo do ESG (meio ambiente, social e governança), com o objetivo de ajudar e capacitar cidadãos a tomar decisões melhores em todas as áreas de suas vidas. O CEO do Google Brasil, Fábio Coelho, reiterou o mantra da empresa de organizar as informações do mundo e torná-las universalmente acessíveis e úteis.

A empresa está utilizando a tecnologia para conectar sustentabilidade e informação. Com a preocupação com um futuro sustentável no centro de sua missão, o Google definiu a meta ambiciosa de alcançar emissão zero em todas as suas operações e cadeia de valor até 2030.

A Amazônia é um foco principal, com o Google utilizando ferramentas como o Google Trends para rastrear as perguntas mais frequentes sobre a floresta tropical. O Brasil é o segundo país que mais busca por temas climáticos, atrás apenas da Argentina. O Google decidiu manter uma página do Trends dedicada a temas ambientais, como mudanças climáticas e a Amazônia.

Uma das soluções de preservação é o Earth Engine, uma plataforma de análise geoespacial baseada em tecnologia de nuvem. Com ela, os pesquisadores podem detectar mudanças na superfície e identificar focos de desmatamento. O Google também lançou a ferramenta Earth Timelapse, que fornece um mapa interativo em 4D das mudanças na Terra nas últimas décadas.

O Google está usando inteligência artificial para monitorar os movimentos das onças com um processo automatizado de identificação por vídeo. A plataforma usa o AppSheet, uma plataforma de desenvolvimento sem código do Google, e o próximo passo é criar um sistema de gestão de ativos digitais para acompanhar e organizar os vídeos de forma automática.

A empresa também está usando a inteligência artificial para alertar sobre previsões de inundações ribeirinhas no Google Maps. Esta é uma parceria com o Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM). Na região da Amazônia, o sistema emite alertas para vários municípios.

Com informações da EXAME.

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