Thelma Krug: Uma brasileira na corrida para comandar o IPCC da ONU

Com 21 anos de experiência no IPCC, Thelma Krug pode se tornar a primeira mulher e a primeira latino-americana a liderar o prestigioso grupo de cientistas da ONU.

A cientista brasileira Thelma Krug, com uma carreira de 21 anos no Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC), está na corrida para se tornar a primeira mulher e a primeira pessoa da América Latina e do Caribe a presidir o prestigioso grupo de cientistas da ONU. A ministra Marina Silva e a secretária-geral do Itamaraty, embaixadora Maria Laura da Rocha, defenderam a candidatura de Krug durante um evento na embaixada do Brasil em Nairóbi, Quênia.

Se eleita, Krug traz consigo uma plataforma importante para modernizar a forma como o IPCC se comunica, tornando a ciência mais acessível aos tomadores de decisão. Ela enfatiza a necessidade de a ciência ser utilizada em benefício da sociedade como um todo, e que a conexão entre as descobertas científicas e os esforços dos pesquisadores para elaborar o relatório do IPCC é essencial.

Marina Silva, destacou a nova postura do Brasil em relação às políticas externa e ambiental, enfatizando o compromisso renovado do país com a ciência e a luta contra as mudanças climáticas. Ela mencionou que o Brasil conseguiu reduzir o desmatamento na Amazônia em 30% nos primeiros seis meses, como parte do esforço do governo Lula para tornar a luta contra as mudanças climáticas uma prioridade nacional.

Com o Brasil se preparando para presidir o G20 no próximo ano e sediar a COP 30 em 2025, ter uma brasileira no comando do IPCC seria um passo significativo, especialmente à luz dos crescentes sinais de que a mudança climática não é um fenômeno futuro a evitar, mas um risco cada vez mais presente.

Com informações do GLobo

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