Pará Lidera Caminho para Nova Economia da Amazônia, Revela Estudo
O lançamento do inovador estudo “Nova Economia da Amazônia”, realizado pelo WRI Brasil em parceria com 76 pesquisadores de várias regiões, ocorreu em Belém. O Governador Helder Barbalho e o chefe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’ de Almeida, concluíram o evento no Complexo de Eventos Culturais e Sociais da Assembleia Paraense na terça-feira à tarde.
Os resultados da pesquisa indicam que a preservação da floresta e a descarbonização da economia representam uma oportunidade substancial – e não um obstáculo – para o progresso econômico e social da região e do Brasil. O chefe do Executivo estadual reconheceu que a parceria entre o governo e instituições científicas, ONGs e a sociedade civil permitiu que o Pará assumisse um papel central na discussão ambiental.
“É gratificante ver esta iniciativa focada na nova economia da Amazônia, pois este é um dos maiores desafios: consolidar alternativas econômicas para o uso da terra e uma saída para a lógica econômica implementada na Amazônia. E essas alternativas devem abraçar quase 30 milhões de amazônidas que necessitam de cuidados sociais e oportunidades”, justificou Helder Barbalho.
O governador ressaltou que os esforços governamentais inicialmente envolvem comando, controle e supervisão para combater violações ambientais e conter o avanço sobre as florestas. No entanto, isso sozinho não pode ser suficiente. “Estamos encerrando esses primeiros 5 meses e 18 dias de 2023 com uma redução de 49% nas emissões de gases de efeito estufa no Pará em comparação com o mesmo período em 2022. Se considerarmos apenas os primeiros 18 dias deste mês de junho e compararmos com o mesmo intervalo do ano passado, a redução é ainda mais substancial: 69%.”
Mauro O’ de Almeida afirmou que a Bioeconomia já é um conceito familiar para muitos habitantes do Pará e da Amazônia. “A promoção da Bioeconomia na Amazônia tem sido uma iniciativa de longa data. Precisamos nos reconectar com nossas raízes ancestrais e cultura, e é exatamente isso que o Plano Estadual (PlanBio) propõe, enfatizando a ciência, a tecnologia e a proteção de nosso patrimônio”, destacou o secretário.
Ani Dasgupta, presidente e CEO do WRI, expressou seu entusiasmo ao testemunhar o Pará liderando o caminho para uma nova economia na Amazônia. “O Pará ocupa uma posição significativa tanto para o Brasil quanto para o mundo. Os eventos que ocorrem aqui têm um impacto global. A liderança do Pará é de suma importância não apenas para o Brasil, mas também para o mundo”, comentou.
Com informações da Agência Belém.