Pará

Emater e parceiros capacitam quilombolas de Gurupá para manejo de açaizais 

Escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) atuou como facilitadora da Embraba junto à comunidade.

Em maio, mais um curso de manejo de açaizais nativos movimentou a zona rural de Gurupá, no Marajó: a equipe do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) atuou como facilitadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pelo projeto Bem Diverso. Vinte e dois quilombolas da Comunidade Nossa Senhora da Conceição do Arinoá participaram de dinâmicas teóricas e práticas no Sítio Castanha do Pará. 

O objetivo foi capacitar e atualizar sobre pesquisas do setor e práticas sustentáveis para o manejo com o mínimo impacto no açaí de várzea e espécies conviventes, resultando em aumento significativo de produtividade e manutenção da diversidade florestal. As medidas também têm impacto na segurança física e em mais conforto para os coletadores. 

“São oportunidades de aprendizado mútuo e troca de experiências sobre o cuidado com a biodiversidade. O manejo de impacto mínimo de açaizais nativos é essencial para a preservação da vida na Terra. A Emater fortalece o conceito e a valorização de um dos principais produtos da Amazônia”, pontua a engenheira florestal e especialista em segurança do trabalho Simone Damasceno, da Emater.

Para o quilombola Fábio Muniz, morador do quilombo Jocojó, onde existem cerca de oito mil touceiras de açaí em mais de 20 hectares, o manejo é um caminho de “melhor uso da floresta”: “Nós estamos começando, nosso açaí se encontra em processo de manejo, mas já sabemos que esse processo melhora a produção e é uma sabedoria útil”, diz. 

Planejamento

Já no fim do mês, o mesmo evento reuniu 12 famílias da comunidade Santo Antônio do Uruaí, com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio) e da Prefeitura.

A programação da Emater, Embrapa e parceiros é promover pelo menos mais oito treinamentos similares até o fim do ano.

Os participantes são orientados a multiplicar o conhecimento entre parentes e vizinhos. A cada ocasião, a Emater passa a acompanhar diretamente uma área demonstrativa, de em média um hectare, dentro dos territórios coletivos. 

Fonte Agência Pará.

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