Investimento de R$ 20 Milhões Impulsionará Pesquisa no Pará
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação, assinaram um Acordo de Cooperação Técnica em Brasília, que permitirá um investimento de mais de R$ 20 milhões em bolsas de pós-graduação de mestrado, doutorado e pós-doutorado no Pará.
A proposta apresentada pela Fapespa à Capes visa promover investimentos para a formação de recursos humanos qualificados em áreas prioritárias para o Estado, como as cadeias produtivas da bioeconomia; biotecnologia da bioeconomia; saúde pública e mineração.
Dos mais de R$ 20 milhões destinados à pesquisa, cerca de R$ 15,6 milhões são provenientes da Capes, e aproximadamente R$ 4,6 milhões serão contrapartida da Fapespa. A parceria garantirá 154 bolsas de pós-graduação, sendo 64 de mestrado, 78 de doutorado e 12 de pós-doutorado.
“Dessa vez a Capes decidiu ouvir o Pará para que indicássemos quais as áreas prioritárias do nosso estado e quais cursos deveriam ser fortalecidos. Fizemos uma parceria muito grande com as instituições, um projeto construído com várias mãos, gerando integração, algo decisivo para causar um alto impacto na pesquisa e na pós-graduação paraense”, avalia o diretor científico da Fapespa, Deyvison Medrado.
O presidente da Fapespa, Marcel Botelho, que esteve presente em Brasília para a assinatura do documento que oficializou o acordo, destacou que o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) Emergente e em Consolidação nos estados envolve instituições como UEPA, UFPA, Ufopa, Instituto Evandro Chagas e o Museu Paraense Emilio Goeldi, alcançando um total de 14 cursos e atingindo um público de mais de 300 pessoas, direta ou indiretamente.
“Esperamos por grandes resultados, um alto impacto nessas quatro áreas prioritárias do Governo do Pará, fortalecendo a pós-graduação, já que são cursos emergentes, que precisam desse apoio para se tornar de mais excelência ainda no nosso estado e no Brasil. Isso dará respostas decisivas da ciência para o desenvolvimento da região amazônica, aliando o crescimento econômico e a conservação da floresta”, finaliza Marcel Botelho.
Com informações da Agência Pará.