Belém é escolhida como primeira cidade a receber o programa Caravana das Periferias
O potencial da periferia de Belém foi o principal motivo para a cidade ser escolhida como a primeira a receber o programa Caravana das Periferias. Idealizado pelo Governo Federal, o projeto busca promover diálogos, participação popular e melhorias nas áreas periféricas.
O lançamento ocorreu na noite de sexta-feira, 12 de maio, na Usina da Paz do bairro do Guamá, com o apoio da Prefeitura de Belém. Participaram diversas autoridades, entre elas o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, o ministro das cidades, Jader Filho, e o governador do Pará, Helder Barbalho.
O programa Caravana das Periferias possui seis eixos: inovação e economia; meio ambiente; educação; moradia; cultura; e comunicação. A proposta é mobilizar e fortalecer as iniciativas em favor dos territórios periféricos do país, levando plenárias e debates às comunidades.
Edmilson Rodrigues, prefeito de Belém, destacou a importância da colaboração entre as esferas municipal, estadual e federal no programa. “Escolher Belém não é surpresa. As três esferas unidas para debater e construir políticas integradas”, afirmou Rodrigues.
Denilson Alves, representante do eixo educação e eleito prefeito da juventude no programa de participação popular “Tá Selado”, ressaltou a força dos jovens na construção de um futuro melhor. “A juventude tem força em movimentos sociais e estudantis. Queremos trazer a pauta da educação para os povos originários e a implantação de creches nas áreas periféricas”, disse Alves.
O ministro das cidades, Jader Filho, explicou que a finalidade de todo debate da caravana é criar um plano nacional para as áreas periféricas. “Precisamos ouvir e entender essas demandas, como transporte público, saneamento, habitação”, afirmou.
Belém foi escolhida como a primeira cidade a receber a caravana por apresentar condições favoráveis ao programa, segundo Guilherme Simões, secretário Nacional de Territórios Periféricos. Além de Belém, outras quatro cidades receberão a caravana: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.
“O objetivo é construir um programa integrado nas periferias brasileiras. Belém reúne duas condições importantes: a pré-disposição da prefeitura e do governo do estado e a inserção da realidade amazônica”, concluiu o secretário Guilherme Simões.
Com informações da Agência Belém.
