Potencial turístico de áreas protegidas em São Geraldo do Araguaia é discutido em workshop
Quase 85% das bases do turismo em São Geraldo do Araguaia, município do sudeste paraense, estão dentro das Unidades de Conservação (UCs) administradas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio): o Parque Estadual Serra dos Martírios-Andorinhas (Pesam) e a Área de Proteção Ambiental (APA) Araguaia. O potencial turístico dessas áreas foi debatido no Workshop NVX Destinos Turísticos Inteligentes, realizado na última segunda-feira (24).
O evento, promovido pelo Sebrae-Pará em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e a Prefeitura de São Geraldo do Araguaia, abordou estratégias para atrair e reter turistas, gerando renda nas comunidades locais e fortalecendo a governança e o desenvolvimento de produtos e roteiros turísticos inovadores.
Durante o encontro, foram propostos nove eixos para que a região alcance outros patamares: governança turística, sustentabilidade, inovação, conectividade, informação, acessibilidade, qualidade de vida, criatividade e soluções turísticas.
Os palestrantes enfatizaram o potencial turístico da região e a importância das UCs como destino sustentável. Atrativos turísticos incluem cachoeiras, mirantes, praias, encontro dos biomas Cerrado e Amazônia, cavernas, grutas, trilhas, pinturas e gravuras rupestres.
Francinaldo Bezerra, condutor de visitante e representante da Associação dos Condutores de Trilhas do Pesam e APA Araguaia, afirmou que a participação ativa no evento e o apoio do Sebrae são essenciais para melhorar o trabalho, a logística e levar o turismo cada vez mais adiante.
Laís Mercedes, titular da Gerência da Região Administrativa do Araguaia (GRA), ressaltou que o evento é extremamente relevante por oferecer uma metodologia participativa, fortalecendo e construindo o fomento do turismo ecológico e sustentável na região.
Socorro Almeida, diretora de Gestão e Monitoramento das Unidades de Conservação do Ideflor-Bio, destacou a importância de estruturar o turismo para atender não apenas ao público doméstico, mas também ao nacional e estrangeiro. Almeida também mencionou a possível escolha do Pará para sediar a COP30, em 2025, como um momento crucial para transformar o potencial turístico da região em produto concreto.
O evento busca criar estratégias comuns de apoio aos ecossistemas participantes e antecipar tendências e oportunidades em rede, além de gerar impactos significativos nas comunidades locais.
Com informações da Agência Pará.