Pará

Campanha de vacinação contra a gripe é antecipada no Pará

A campanha de vacinação contra a Influenza (gripe) começou a ser antecipada no Pará e em todos os estados da região amazônica. As doses já começaram a ser distribuídas aos municípios nesta segunda-feira (20) e, de acordo com o secretário de Estado de Saúde Pública (Sespa), Rômulo Rodovalho, os municípios devem iniciar a vacinação da sua população à medida que forem recebendo os imunizantes.

A campanha tem como objetivo reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus Influenza nos grupos prioritários da campanha. A escolha dos grupos a serem vacinados segue recomendação da OMS e é formada pelas pessoas com maior possibilidade de ter complicações e morrer por SRAG.

A meta no Pará é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários. Para isso, o estado contará com 2,7 milhões de doses de vacina enviadas pelo Ministério da Saúde, das quais já recebeu 1,8 milhão de doses, que correspondem a 68% do total de imunizantes necessários para toda a campanha.

A vacinação começará pelas crianças de seis meses a menores de seis anos e os idosos com 60 anos ou mais. Nas demais etapas da Campanha, serão vacinadas as gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores de saúde, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência, profissionais da força de segurança e salvamento, profissionais das Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários do sistema prisional.

A antecipação da campanha é uma conquista histórica da região Norte, que sempre foi prejudicada com a realização da campanha nacional a partir do mês de abril, antes do inverno nas regiões Sudeste e Sul. O Ministério da Saúde desconsiderava totalmente o período chuvoso, conhecido como inverno amazônico, que ocorre entre os meses de dezembro e maio, quando aumentam os riscos de doenças respiratórias na região.

Segundo o secretário Rômulo Rodovalho, a mudança é um apelo antigo dos secretários estaduais de Saúde da região Norte, que foi atendido pela ministra da Saúde Nísia Trindade. A ministra afirmou que o Brasil é muito desigual e não pode ter um calendário único de vacinação.

A vacinação é a principal medida de prevenção contra a gripe e é importante que a população atenda a esse chamado do SUS, levando as pessoas mais vulneráveis aos postos de vacinação e que os municípios adotem novas estratégias para atrair os grupos prioritários.

Com informações da Agência Pará.

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