Pará recebe mais de 700 doses da vacina Jynneos para combater Monkeypox em grupos prioritários
Imunizante será destinado a pessoas com HIV/Aids e profissionais do Laboratório Central do Estado (Lacen)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) do Pará anunciou hoje o recebimento de 747 doses da vacina Jynneos, enviadas pelo Ministério da Saúde (MS) para combater a varíola causada pelo vírus monkeypox (Mpox). O imunizante será administrado em duas doses com intervalo mínimo de 28 dias e é indicado para uso em profilaxia pré e pós-exposição ao vírus, não sendo recomendado para imunização em massa da população.
Os grupos prioritários elencados pelo MS incluem pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) com idade igual ou superior a 18 anos e status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses. Além disso, profissionais do Laboratório Central do Estado (Lacen) que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em ambientes com nível de biossegurança 3 (NB-3), na faixa etária de 18 a 49 anos, também serão contemplados.
A Sespa informou que a distribuição das primeiras 709 vacinas ocorrerá mediante o que for pactuado com os secretários municipais de Saúde na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que acontecerá na tarde desta quinta-feira (16) em Belém. Outras 38 doses ficarão disponíveis para atendimento de pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções de pacientes suspeitos ou confirmados para Mpox.
A vacina Jynneos foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial, com a finalidade de bloquear a transmissão da doença. A Mpox é uma doença viral transmitida principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, causando erupções cutâneas, febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Até o último dia 13 de março, foram confirmados 123 casos de Mpox no Pará, em diferentes municípios, sendo que um óbito foi registrado em Belém. Outros 144 casos foram descartados e não há ocorrências em investigação. O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias municipais de Saúde.
Com informações da Agência Pará.