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Biden aprova projeto polêmico de extração de petróleo no Alasca

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou um projeto polêmico de extração de petróleo no Alasca, gerando críticas de ambientalistas e de grupos indígenas locais. A decisão foi tomada apesar das preocupações com os impactos ambientais e climáticos que a extração de petróleo pode causar na região.

O projeto, chamado de “Plano de Gestão Integrada do Alasca”, foi proposto pelo governo Trump em 2017 e autoriza a exploração de petróleo em cerca de 6,4 milhões de hectares de terras federais no Alasca. A área inclui a Reserva Nacional de Petróleo do Alasca, que é o lar de várias espécies animais ameaçadas de extinção, incluindo o urso polar, o caribu e o lobo cinzento.

A decisão de Biden foi criticada por grupos ambientalistas e de direitos indígenas, que afirmam que a extração de petróleo terá impactos negativos sobre a vida selvagem local e sobre as comunidades indígenas que dependem dos recursos naturais da região.

Os grupos também argumentam que a exploração de petróleo no Alasca é inconsistente com as metas de combate às mudanças climáticas estabelecidas pelo governo Biden, que busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover o uso de energia limpa.

No entanto, o governo argumenta que o projeto é essencial para a segurança energética nacional e para a criação de empregos no Alasca. A extração de petróleo também é vista como uma fonte de receita para o estado, que enfrenta dificuldades econômicas devido à queda dos preços do petróleo nos últimos anos.

O projeto de extração de petróleo no Alasca tem sido alvo de controvérsia há décadas, com o debate girando em torno da tensão entre a exploração de recursos naturais e a proteção da vida selvagem e dos direitos indígenas. A decisão de Biden de aprovar o projeto deve continuar a gerar debate e controvérsia nos próximos meses e anos.

Com informações da Folha de São Paulo.

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