Brasil

Para os EUA investirem no Fundo Amazônia, depende da autorização do Congresso americano

Os Estados Unidos estão avançando nas negociações com o Brasil para se tornarem financiadores do Fundo Amazônia, juntando-se à Noruega e à Alemanha. A parceria foi estabelecida após a visita do presidente Lula da Silva ao presidente Joe Biden, em fevereiro, e continua com a presença do enviado especial do clima americano, John Kerry, em solo brasileiro. Kerry se reuniu com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e outros ministros, senadores e representantes dos povos indígenas para discutir medidas de combate ao desmatamento e estratégias para cumprir a meta de manter o aquecimento global em 1,5 graus Celsius.

Embora os EUA tenham anunciado um investimento inicial de US$50 milhões, Kerry destacou que novos aportes podem chegar a bilhões de dólares, mas isso depende do Congresso americano e dos trâmites legais necessários para sua liberação. Marina Silva destacou que a cooperação com os EUA fortalece a responsabilidade e a soberania do Brasil e que os recursos deverão ser destinados principalmente para a proteção do bioma amazônico.

A proteção da floresta amazônica é crucial para combater as mudanças climáticas e preservar a biodiversidade. A cooperação entre o Brasil e os EUA pode trazer benefícios significativos para o meio ambiente e para a economia dos dois países. É importante que as negociações avancem e que os recursos prometidos sejam efetivamente destinados para a proteção da Amazônia e para o cumprimento das metas estabelecidas nas conferências internacionais sobre o clima.

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