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Assembleia Geral da ONU adota resolução pedindo fim da guerra na Ucrânia

Nesta quinta-feira, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução pedindo o fim da guerra na Ucrânia, que completa um ano. A medida foi aprovada com 141 votos a favor, sete abstenções e 32 contra.

A resolução pede que as partes envolvidas no conflito e a comunidade internacional busquem formas de mediar a paz, destacando que acabar com a guerra fortaleceria a paz e segurança internacionais. Além disso, o documento reafirma o compromisso com a soberania, independência, unidade e integridade territorial da Ucrânia dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente.

Os países que se abstiveram da votação foram China, Índia, Moçambique e Angola. Já os países que votaram contra o texto foram Rússia, Belarus, Coreia do Norte, Síria, Mali, Eritreia e Nicarágua.

A resolução também pede que a Rússia retire suas tropas do território ucraniano e lamenta as consequências humanitárias causadas pela agressão russa contra Ucrânia, ressaltando os ataques às infraestruturas civis e o crescente número de vítimas. Além disso, o documento aponta os efeitos da guerra na segurança alimentar, energética e nuclear, pedindo uma solução imediata em conformidade com os princípios previstos na Carta da ONU.

Durante dois dias de debate, representantes de mais de 75 países se dirigiram à Assembleia Geral. Na abertura da sessão, o secretário-geral da ONU destacou os efeitos da guerra, lembrando que 40% dos ucranianos precisam de ajuda humanitária e que a violência já deixou 8 mil mortos.

Na sessão da Assembleia Geral, foram avaliadas duas propostas de emendas enviadas por Belarus, que não obtiveram os votos mínimos para aprovação. O texto rejeitado retirava as disposições responsabilizando a Rússia pelo início do conflito e pedindo a retirada das tropas russas o mais rápido possível.

Vale lembrar que as resoluções da Assembleia Geral não são vinculativas e nenhum Estado-membro possui direito a veto no órgão. Nesta sexta-feira, o Conselho de Segurança também se reunirá para debater o conflito.

Com informações da ONU.

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