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Brasil busca papel de mediador na guerra na Ucrânia

O Brasil tem se posicionado como um possível mediador na guerra na Ucrânia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve telefonar em breve para o presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, em mais um sinal do esforço do Brasil nessa direção. Após o encontro dos chanceleres dos dois países em Munique, o Brasil tem buscado apoio para um apelo pelo fim das hostilidades em uma resolução que será votada na Assembleia Geral da ONU.

Embora tenha condenado a invasão russa e se mostrado favorável ao pedido de um fim das hostilidades, o Brasil não pretende se envolver diretamente no conflito. O governo brasileiro acredita que não são necessários todos os itens do plano com dez pontos proposto pelos ucranianos para que a mediação possa começar. Por sua vez, governos estrangeiros veem a postura do Brasil de manter-se fora do conflito como uma possível vantagem em um momento de busca pela paz.

Embora ainda não haja previsão de uma solução para o conflito no curto prazo, o papel do Brasil como interlocutor pode se tornar relevante. O governo ucraniano trabalha com seus parceiros europeus para que o plano com dez pontos seja o início de um diálogo de paz. Mas, para o Brasil, a mediação pode começar antes disso. O Itamaraty tem mantido uma postura de condenação à invasão russa e buscado se posicionar como um possível interlocutor para a resolução do conflito.

Com informações do UOL.

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