Em Davos, Helder Barbalho propõe bioeconomia como nova vocação para a Amazônia Legal
Durante encontro desta quinta (19), governador discutiu com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e representantes do setor público e privado possíveis financiamentos e abordagens bem-sucedidas para o desenvolvimento da região
O governador Helder Barbalho foi destaque no debate “Caminhos para entregar uma bioeconomia sustentável na Amazônia”, realizado na manhã desta quinta-feira (19), no Fórum Econômico Mundial 2023, em Davos, na Suíça.
A programação reuniu atores públicos e privados de alto nível e de diferentes países com objetivo de discutir a transição para uma floresta em pé e a bioeconomia sustentável na Bacia Amazônica.
“Tivemos a oportunidade de debater a importância da bioeconomia como nova estratégia de negócios que possa conciliar a biodiversidade, a riqueza da floresta, e particularmente, a Amazônia é o maior ativo de biodiversidade do mundo com a relevância de encontrar uma solução social com geração de emprego e de renda com a transição do uso do solo.”
Helder Barbalho, governador do Pará
Além de Helder Barbalho, participaram a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, além de ministros da Colômbia, do Peru, da Alemanha e do Reino Unido, e também importantes companhias privadas que estão dispostas a financiar investimentos em tecnologia, inovação e conhecimento.
“A ideia é que a partir daí, estudando e potencializando as riquezas da biodiversidade, nós possamos fazer com que a cadeia de negócios seja alavancada, fazendo efetivamente com que a bioeconomia seja a nova vocação dos estados da Amazônia, e em particular, do estado do Pará”, finalizou Helder.
Durante o encontro foram discutidos possíveis financiamentos, incluindo mecanismos de eliminação de riscos, e abordagens bem-sucedidas que podem ser usadas por jurisdições na Amazônia, além de fazer a transição para uma economia que oferece benefícios para as pessoas e para o planeta.
Avanços – De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), houve redução de 21% no desmatamento no Estado do Pará, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) no Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes 2022).
A redução alcançada, de 1.097km² em números absolutos, compreende 75% da área reduzida na Amazônia Legal. O Pará vem ampliando ações voltadas para uma economia de baixo carbono, por meio de uma valorização da floresta, com alternativas de uso da terra sem conversão florestal, como propõe o Plano Estadual de Bioeconomia, lançado na Conferência do Clima (COP 27) no Egito, em novembro de 2022. A Semas está empenhada em fortalecer as ações de combate ao crime ambiental com a união dos esforços futuros entre o governo estadual e federal.
Fonte Agência Pará