Maternidade da Santa Casa registra mais de 35 mil atendimentos em 2022

Investimentos em qualificação profissional, novos processos e protocolos de atendimento consolidam o reconhecimento da população aos serviços oferecidos pela instituição

Destaque
  • O Apice On é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), ABRAHUE (Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino), MEC (Ministério da Educação) e IFF/Fiocruz (Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz).

Em 2022, a maternidade da Fundação Santa Casa do Pará, a maior do norte do Brasil, realizou 35.332 atendimentos a mulheres na área de urgência e emergência, e 7.965 partos normais e cesáreos. A maternidade, que há décadas é referência para a população, representa segurança no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

A médica Norma Assunção, diretora Técnica Assistencial da Fundação Santa Casa, diz que a população atesta a credibilidade da instituição no decorrer dos anos, reconhecimento fortalecido pela qualificação da equipe, pelos processos mais bem elaborados e estruturados, e adoção de protocolos bem definidos.

“Essa instituição representa para todo o Pará uma referência no atendimento, principalmente na linha de atenção materno-infantil. Com uma maternidade grande, a maior desse Estado, a população acaba se referenciando. Além de uma retaguarda em Neonatologia, significativa para as pacientes que chegam aqui com prematuridade. É um hospital que tem todo um complemento de assistência na linha de cuidados materno-infantil, que acaba sendo referência para a população”, frisa Norma Assunção.

Segundo a enfermeira Luiza de Paula, que coordena a área de parto da maternidade, a Santa Casa é porta aberta para toda e qualquer mulher em trabalho de parto ou com problemas durante a gestação. “O que ficou estabelecido é que os atendimentos seriam para gestação de alto risco, alta complexidade, mas acabamos por atender a todos os perfis. Para a realização desses atendimentos temos uma equipe maravilhosa, que faz com que esse árduo trabalho seja realizado com mais leveza, sem deixar de atender com carinho, atenção e profissionalismo a cada um que busca a Santa Casa”, enfatiza a profissional.

Adrianny Noronha, moradora do bairro do Jurunas, em Belém, deu à luz sua primeira filha nos primeiros minutos de 2023, e afirma sua satisfação em ver Antonelly Mikaela nascer na Santa Casa. “Recebemos todo o apoio e carinho da equipe do Hospital. Estamos felizes. Fomos bem tratadas aqui”, garante.

Qualificação – A gerente de Tocoginecologia da Fundação Santa Casa, Marília Gabriela Luz, informa que para avançar na qualidade do atendimento alguns objetivos são determinantes, entre os quais três projetos do Ministério da Saúde. Um destes é o Apice On (Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia). “Esse é um projeto que busca educar os gestores e a assistência, e nós realmente valorizamos e seguimos as orientações e alcançamos as metas. Esse é mais um dos resultados que provam que a educação é uma importante ferramenta, que mostra que a gente não precisa só gastar dinheiro público”, enfatiza a gerente.

Salvar vidas – “Outro Projeto foi o Parto Adequado, onde tiveram várias mudanças no processo de trabalho. Foi onde a gente trabalhou um escore, utilizado mundialmente, chamado MEWOS (escore que é a somatória de alguns pontos, baseado nos sinais vitais das mães, que sinaliza quando a parturiente está deteriorando). Ele mostra quando a mãe está dando sinais que pode morrer, e aí tem várias ações que podem ser feitas nas primeiras horas que salvam a vida da mãe”, informa a médica.

“Todo esse trabalho de anos fez a gente mudar algo muito importante, que é a cultura de segurança do paciente. Em tudo que se fala na Santa Casa, o foco é o paciente. Nas sugestões de melhorias, nas reclamações. Toda e qualquer pessoa vem falar no paciente e sua segurança. É fundamental implantar a cultura de segurança do paciente, que é a intercessão de todos esses conjuntos de medidas: investimentos, mudança em processo de trabalho, comunicação efetiva e gerenciamento de protocolo”, destaca Marília Gabriela Luz.

Reprodução Agência Pará.

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