Pará é destaque na COP 15 com “Os aprendizados da política pública de socio-bioeconomia na Amazônia”

Ao investir nos produtos prioritários da biodiversidade para a bioeconomia, estudos estimam que é possível captar R$ 178 bilhões até 2040


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Na primeira participação do Pará nas agendas oficiais da 15 edição da Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, que está sendo realizada em Montreal, no Canadá, até o dia 19 de dezembro, o Plano Estadual de Bioeconomia foi apresentado como uma das alternativas para a mudança do uso da terra e florestas e a construção de uma economia de baixas emissões, mostrando assim que está preparado para colaborar para a preservação da biodiversidade ao mesmo tempo em que promove um desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono.

O painel conduzido pela The Nature Conservancy “Os aprendizados da política pública de sociobioeconomia na Amazônia” destacou a bioeconomia da sociobiodiversidade como uma iniciativa que valoriza a natureza e a floresta, com o uso sustentável das riquezas da terra. O Pará é também o maior produtor de cacau, dendê, açaí e pimenta do reino do país. Há, ainda, o avanço significativo de culturas como soja, milho e arroz.

A construção de conciliação dessas atividades com a sustentabilidade, ou seja, equilibrar a exploração dos recursos naturais pela sociedade é o desafio proposto pelo Plano de Bioeconomia.

Ao investir nos produtos prioritários da biodiversidade para a bioeconomia, estudos estimam que pode-se alcançar R$178 bilhões até 2040. “Como princípio, a ideia é da conservação. A gente tem que ver como conciliar tudo isso”.

Lembrando que é a primeira vez que se procura fazer desenvolvimento econômico com floresta em pé. Então, o planbio é pioneiro tanto em termo de processo, como em termo de objetivo.

Na industria têxtil, após investimentos em conservação, a lã do animal passou a garantir renda para as populações tradicionais responsáveis por sua proteção. “Antes, indústrias têxteis como a italiana ganhavam muito dinheiro em cima das peças de lã de alpaca, pois países andinos eram meros fornecedores de matéria-prima. Isto é um exemplo forte de como a bioeconomia pode salvar a biodiversidade, mudar a vida das pessoas e gerar negócios de alto valor agregado”.

A COP15 representa a 15ª reunião da Conferência das Partes para a Biodiversidade. Ele dura duas semanas, começando em 7 de dezembro em Montreal, Canadá. A COP15 – juntamente com reuniões anteriores – está centrada na Convenção sobre Diversidade Biológica, um acordo internacional de 1992 sobre como as nações devem usar e proteger os recursos naturais do mundo. O acordo foi ratificado por 196 países.

Com informações da Agência Pará


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