Senador Jader Barbalho incluiu Amazônia legal em linha de crédito específica de mercado de carbono
No Brasil, uma das iniciativas para estimular as empresas a minimizarem o impacto ambiental de suas atividades econômicas é a regulamentação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões . Na última terça, 29, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou um projeto de lei que propõe as regras e atores que vão atuar nesse rico mercado, que vai contribuir com a preservação das florestas brasileiras, com destaque para a Amazônia, que abriga a maior biodiversidade do planeta em plantas, animais e microrganismos. Com a regulamentação deste novo mercado no Brasil, as potências mundiais já começam a apostar na redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa. O autor da inclusão da Amazônia Legal no projeto que vai regular o mercado de crédito de carbono foi o senador pelo Pará, Jader Barbalho, que apresentou um projeto de lei com essa proposta, que acabou sendo incluída no substitutivo apresentado pelo senador cearense, Tasso Jereissati, relator da matéria na CAE.
Por outro lado, os países mais poluidores e que destruíram suas florestas vão transformar ações de preservação em ativos financeiros para que as florestas continuem exercendo seu papel de retirar da atmosfera o dióxido de carbono, principal gás responsável pelo aumento do efeito estufa”, explica o senador Jader. “E o Pará será o grande protagonista desse novo mercado” avalia o parlamentar citando as ações desenvolvidas nos últimos 4 anos pelo governador Helder Barbalho. Com resultados positivos apresentados às principais lideranças mundiais que participaram da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, COP 27, o governador paraense detalhou as ações que vêm sendo desenvolvidas para que a transformação da floresta em pé se transforme em ativo financeiro pela compensação de emissão de carbono, o que, na opinião do senador Jader, vai impulsionar o desenvolvimento social e econômico do Estado do Pará. O mercado regulador de emissões foi previsto na Política Nacional sobre Mudança do Clima, transformada em Lei no Brasil em 2009.
Esse mercado será operacionalizado em bolsas de mercadorias e futuros, bolsas de valores e entidades de balcão organizado, autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários , onde se dará a negociação de títulos mobiliários representativos de emissões de gases de efeito estufa evitadas certificadas. Basta observar como o ano de 2022 começou, com a tragédia em Petrópolis e enchentes em vários estados, inclusive no Pará”, reforça o senador Jader. Para o mercado financeiro, após o ‘boom’ do bitcoin, o carbono pode ser o próximo ativo a decolar nesta década.
Com informações de www.jaderbarbalho.com.br