Comitê Gestor apresenta principais resultados do Fundo Amazônia Oriental

Na reunião, o governador Helder Barbalho destacou a importância do FAO no protagonismo alcançado pelo Pará entre os estados subnacionais

Governador Helder Barbalho ressaltou a esperança no processo do novo modelo de desenvolvimento para a AmazôniaIntegrantes do Comitê Gestor do Fundo Amazônia Oriental realizaram na terça-feira , no Palácio do Governo, em Belém, a terceira reunião ordinária com a participação por meio virtual do presidente do Comitê, governador Helder Barbalho. Estabelecido pelo Decreto Estadual n 346/2019, o Fundo Amazônia Oriental é um fundo privado, com governança e interesse públicos. Com essa configuração a implementação ocorre de maneira mais célere e eficiente, sem prejudicar a segurança jurídica nas entregas, tanto de produtos, como de serviços em favor do Plano Estadual Amazônia Agora , iniciativa do Governo do Pará. Durante a reunião, Helder Barbalho destacou a importância do FAO para que o Estado alcançasse o protagonismo entre os estados subnacionais, fato que segundo o governador deve ser comemorado, mas que desafia a gestão em sempre atuar de forma inovadora.

“Eu queria apenas destacar primeiro a dimensão e o reconhecimento da estruturação das ações do Governo do Pará que nos alavancam ao centro do protagonismo dos estados subnacionais. Os olhos estão voltados para nós, uma esperança fundamental no processo desse novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia, e somos vistos efetivamente como um ambiente estruturado, comprometido, responsável, o que nos abre uma janela para oportunidades”, reiterou. Mauro O’de Almeida destacou a credibilidade do FAOUm diferencial do FAO é que, por ser um mecanismo misto, menos burocrático, resulta em processos mais ágeis e satisfatórios. “O FAO se apresenta como um veículo financeiro leve, eficiente e disponível para contribuir para a implementação dos projetos que eventualmente sejam mobilizados”, ressaltou Manoel Serrão, superintendente do Funbio.

Esta construção coletiva que foi o Fundo Amazônia Oriental resultou numa oportunidade não só de captação de recursos, mas de enxergar o Estado do Pará, que precisa de apoio e suporte dos mais variados, e precisa fazer esta conexão, de que é um reconhecimento rápido com credibilidade para ser um elemento de transformação. Novos projetos – Entre os novos projetos a serem desenvolvidos por meio do FAO, apresentados durante a reunião, destaca-se a criação de pelo menos 200 mil hectares por meio da designação formal de Territórios Quilombolas e/ou Reservas de Uso Sustentável, e desenvolvimento de instrumentos de planejamento territorial e apoio técnico e financeiro para atividades produtivas sustentáveis. O primeiro componente compreende o desenvolvimento de planos de ação territoriais, apoiando as ações do Programa Territórios Sustentáveis em Portel e o apoio ao desenvolvimento de cadeias da sociobiodiversidade, com a criação e o fortalecimento de arranjos produtivos locais. A apresentação das novas fases foi feita por Andréa de Melo, gerente de Projetos do Funbio.

“Eu vi o Estado do Pará sair muito maior do que o próprio Brasil da COP 27. Coletividade – A representante da organização não governamental The Nature Conservancy, Karen Oliveira, informou que ONGs e a sociedade civil reconhecem o esforço feito pelo Governo do Pará no sentido de consolidar o mecanismo financeiro.

Com informações da Agência Pará

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