Alerta sobre o uso de fogos de artifício durante a Copa do Mundo
No período da Copa do Mundo há, tradicionalmente, um aumento no uso de fogos de artifício durante as comemorações dos jogos, entretanto, alguns cuidados não podem ser esquecidos, pela gravidade dos acidentes que o manuseio inadequado do utensílio pode provocar, a exemplo de queimaduras, mutilações e até a morte. Os cuidados devem começar já na aquisição dos fogos, que, de acordo com o subdiretor de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros, major Raimundo Moura, deve ser feita em comércio legalmente habilitado pelo Exército Brasileiro, que regula a venda desses artefatos explosivos, além do licenciamento do Corpo de Bombeiros e da certificação do Imetro, que garante a qualidade do produto. “A maioria dos acidentes por fogos de artifício, é pela não observância de alguns desses fatores”, pontua o subdiretor.
O vendedor e utilizador de fogos de artifício, Salim Lunes, destaca que o Corpo de Bombeiros do Pará tem uma normativa que regulamenta a soltura de fogos de artifício, tanto uso profissional quanto amador.
Mesmo os fogos próprios para crianças, os de classe A, têm sempre que ter a supervisão de um adulto.
Os acidentes com fogos de artifício danificam, sobretudo, os membros superiores, a exemplo dos braços, mãos, além do tronco e rosto.
O governador Helder Barbalho sancionou, em maio deste ano, a Lei nº 9.593/2022 que proíbe a soltura de fogos de artifício com estampido em todo o território do Estado do Pará. Crianças, autistas, gestantes, idosos, pessoas acamadas, além de animais, são os principais beneficiados com o combate à poluição sonora, do dispositivo legal do poder executivo estadual.
Com informações: Agência Pará